(Luciana Lívia)
Toda sexta-feira era assim
Elefante pousando na areia
Tromba levantada para o sol
O animal galante se bronzeia
Mas um pato chato e implicante
Disse: “Essa paz vai acabar!”
Chacoalhou o rabo do elefante
Até o charmoso se mandar
Era o pato no rabo (do gato!) do elefantinho
E era o pato no rabo (do gato!) do elefantinho...
“Pato invejoso duma figa!”
Pensou o elefante na emoção
Que herdou de toda aquela ira
Destruída a sua diversão
Eis que na sexta-feira seguinte
Ele então um plano bolou
Deitou sobre o corpo do patinho mau
Um banhou-se em sol, o outro em dor
E era o pato no rabo (do gato!) do elefantinho
Era o pato no rabo (do gato!) do elefantinho...
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